Em 2013, o time comandado por Wagner Mancini terminou na 3° posição e, mesmo assim, tinha o fator visitante como empecilho. Também, em 2016, o similar aconteceu com o elenco de Paulo Autuori, que mesmo alcançando vaga na Libertadores pelo "G6", sofria com a dificuldade de alcançar bons resultados longe de Curitiba.
Apesar de esse tema se estender até a temporada atual, o Athletico de Tiago Nunes tem pelo menos uma grande diferença para ambos citados anteriormente: imposição, independente da maneira e local de jogo. Diferente do Furacão reativo de Mancini e não convincente de Autuori, o atual elenco tem coragem e personalidade, mostrando pontos positivos em quase todas as partidas e ser capaz bater de frente com qualquer clube da América, pela 1° vez nos últimos anos, ainda que esteja longe de ter o elenco mais recheado e os melhores patrocinadores em termos financeiros.
Não suficiente, o histórico de Tiago Nunes no Maracanã nos dá maior garantia ainda de que podemos sonhar com a classificação. O treinador tem 3 partidas disputadas no estádio, com duas vitórias e apenas uma derrota. No entanto, mesmo quando derrotado, estava vencendo com um time misto até o final da partida, em um cenário parecido com o de hoje: Flamengo com força máxima em um Maracanã lotado. Quanto às duas vitórias, ambas tinham grande pressão oposta ao Furacão vinda das arquibancadas, sendo uma pela semifinal da Sulamericana contra o Fluminense, e outra justamente contra o Rubro-negro carioca, na última rodada do Brasileirão 2018, onde naquela ocasião vencemos com o elenco reserva.
Comemoração de Rony após golaço em vitória no Maracanã, na última partida do Brasileirão 2018 (foto: Miguel Locatelli/Athletico) |
Por Fauri Cubas - @fauricubas (os textos de coluna apresentados no blog não necessariamente representam a opinião oficial do mesmo, sendo então restrita apenas ao colunista).